Os
olhinhos caídos:
_é
resfriado? ai esse clima nosso...
_não.
ressaca mesmo.
Bebe
muito, não? Toda vez que passo um pouco além_
Assuntos
numéricos, tenta seriedade de horário comercial.
Voa pra
relaxar, mas prefere ir só.
Cada
pessoa tem seu lugar. Se venta demais pode ser perigoso... a iminência do
descontrole dos comandos e esse nosso clima vira mesmo.
A flor no
cabelo vem com sorriso que convida sem pudor:
_vem
mundo, vem mundo... – treino
_pode me
chamar de mundo! – insiste
Música pra
relaxar, também é trabalho, também é voo de vida a ganhar maturidade.
Desviante,
penso no convite para sexta à noite:
_Esse
clima nosso, se vira?
_Vira
mesmo, mas seguro! Nasci no terreiro!
Seguro.
Se esfriar não vou. Se for, não bebo e seguro.
Na cidade
ilhada entre floresta e rio tem festa.
A festa é
presente de aniversário com seus ‘parabéns’ de lá e cá.
Lua cheia
longe daqui é cheia pra valer.
_Já
pensou nós dois na praia agora?
_Vamos
sair daqui.
Esse
nosso clima não muda. Vira de estrada em vida, mas mudar... não.
Cada
música tem seu lugar. As nossas são palavras em cartas vagas, esparsas e que
brotam sempre do chão.
_O chão
do sentimento...
_Esse bem
escuro e profundo da alma.
Sempre
essa vontade que não muda.
Aqui:
mais cuidado. Saltar sem precaução e esse clima nosso que vira de vez.
Sol pleno
de calmaria:
_Não sou
muito da areia escaldante.
_Ah... eu
sou... areia.
A cena de
cinema provocou tanto que revelei mesmo o clima sem disfarce.
Não abriu
o pára-quedas e deixou voar.
_Meu gato
aprovou, mas merece castigo.
_Sua
sorte é ter, além do gato, amiga em casa.
O vinho e
a Nina já autorizavam um esqueta desse nosso clima.
_Quero
sim!
E seguro
o castigo.
Como será
que as pessoas dividem o mesmo elevador nas cidades onde não se tem as 4
estações num dia só? Quando não se fala do clima, fica esse...
Um comentário:
http://www.myspace.com/blubellspace
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