terça-feira, 4 de outubro de 2011

esse clima


Os olhinhos caídos:
_é resfriado? ai esse clima nosso...
_não. ressaca mesmo.
Bebe muito, não? Toda vez que passo um pouco além_
Assuntos numéricos, tenta seriedade de horário comercial.
Voa pra relaxar, mas prefere ir só.
Cada pessoa tem seu lugar. Se venta demais pode ser perigoso... a iminência do descontrole dos comandos e esse nosso clima vira mesmo.


A flor no cabelo vem com sorriso que convida sem pudor:
_vem mundo, vem mundo... – treino
_pode me chamar de mundo! – insiste
Música pra relaxar, também é trabalho, também é voo de vida a ganhar maturidade.
Desviante, penso no convite para sexta à noite:
_Esse clima nosso, se vira?
_Vira mesmo, mas seguro! Nasci no terreiro!
Seguro. Se esfriar não vou. Se for, não bebo e seguro.

Na cidade ilhada entre floresta e rio tem festa.
A festa é presente de aniversário com seus ‘parabéns’ de lá e cá.
Lua cheia longe daqui é cheia pra valer.
_Já pensou nós dois na praia agora?
_Vamos sair daqui.
Esse nosso clima não muda. Vira de estrada em vida, mas mudar... não.
Cada música tem seu lugar. As nossas são palavras em cartas vagas, esparsas e que brotam sempre do chão.
_O chão do sentimento...
_Esse bem escuro e profundo da alma.
Sempre essa vontade que não muda.

Aqui: mais cuidado. Saltar sem precaução e esse clima nosso que vira de vez.
Sol pleno de calmaria:
_Não sou muito da areia escaldante.
_Ah... eu sou... areia.
A cena de cinema provocou tanto que revelei mesmo o clima sem disfarce.
Não abriu o pára-quedas e deixou voar.
_Meu gato aprovou, mas merece castigo.
_Sua sorte é ter, além do gato, amiga em casa.
O vinho e a Nina já autorizavam um esqueta desse nosso clima.
_Quero sim!
E seguro o castigo.

Como será que as pessoas dividem o mesmo elevador nas cidades onde não se tem as 4 estações num dia só? Quando não se fala do clima, fica esse...


Um comentário:

Maysa Lepique disse...

http://www.myspace.com/blubellspace