Há um olhar para o filho que é olhar para si mesma.
Lembrar-se, mirar-se, sorrir-se, afligir-se, espreguiçar-se.
Há um olhar do filho pra mãe que é a revelação dos mais doces segredos do universo.
Natureza virgem, pouso de borboleta, mar manso, sol da tardinha.
Mas há também um olhar para o filho que é olhar para o desconhecido, para a dúvida, para o infinito.
Pequeno ser que carrega em sua existência uma enormidade de vida de mãe, de acertos e erros daquilo que não tem resposta.
Dos caminhos que vamos criando a cada escolha, a cada sim ou não, a cada história antes de dormir, na música que escolhemos para cantar.
E esse caminhar é a própria vida, e é sua consequência também, já que se trilha com.
Criança em sua brincadeira de verdade, faz-de-conta que sou rainha, mãe dinossaura, carrinho Hot Wheels, Alien do Ben 10, Mulher Maravilha, irmão, filha, dançarina e até mãe!
Criança em sua sinceridade inquestionável tem todas as verdades em seu sorriso, em sua lágrima, em sua pequena mão fina e leve, em seus olhos intensos e curiosos.
Foi Linda que me disse:
Ser mãe é multiplicar-se nas alegrias do filho, e multiplicar-se nas dores também.
E essa completude de ser e infinitude de amar é experiência incomparável, indescritível e altamente recomendável!
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